Como pode ser visto na imagem acima é possível encontrar a infraestrutura da AWS disponível em quase todos os continentes. A fonte é do próprio site da AWS (https://aws.amazon.com/pt/about-aws/global-infrastructure) que foi acessado no dia 29 de junho de 2024. Essa vasta quantidade de recursos computacionais distribuídos por todo mundo, garante aos clientes um acesso rápido aos seus produtos ou serviços, visto que a proximidade com a infraestrutura onde os serviços estão hospedados é um fator importante que contribui para diminuir o tempo de acesso a eles, isso é o que chamamos de baixa latência.
Os pontos verdes e vermelhos presentes na imagem são o que a AWS chama de região, porém existem outros componentes da sua infraestrutura que não foram exibidos na imagem mas que irei citar mais a frente. Os pontos verdes são as regiões que já existiam até o dia 29 de junho e os pontos vermelhos são as regiões que estão em construção. Até o presente momento a infraestrutura da AWS é composta por regiões, zonas de disponibilidade, pontos de presença, zonas locais e zonas wavelength.
Toda essa redundância de infraestrutura tem mais de um objetivo principal, alta disponibilidade, alto desempenho e segurança. É importante estarmos cientes que falhas existem, infelizmente vão ocorrer e devemos estar preparados para elas. Devemos estar preparados para falhas técnicas como falta de energia elétrica, incêndio, desastres naturais como terremotos, enchentes, falhas de segurança como ataques cibernéticos e até guerras. Se você tiver clientes no Brasil e no Japão, a distância não será problema para o desempenho da sua aplicação, pois é possível colocar a aplicação nas regiões mais próximas de seus clientes, como a região de São Paulo e Tóquio. E caso ocorra um terremoto que afete a região de Tóquio temporariamente? Ainda assim não será problema para a disponibilidade da aplicação, pois a região do Brasil não foi afetada e estará funcionando. Ataque cibernético com excesso de requisições que deixa sua aplicação lenta? Se ela estiver bem distribuída entre as zonas de disponibilidade de uma região com um balanceador de carga, pode mitigar o problema de segurança. Caso contrário, existem serviços que garatem segurança com foco em vários tipos de ataque.
Componentes
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Região
É um local físico que contém 3 ou mais conjuntos de centro de dados (data centers) que são compostos pelos recursos computacionais e serviços oferecidos pela AWS. Como já dito anteriormente essas regiões estão espalhadas pelo mundo distribuindo esses recursos da forma mais ampla possível. A região é o componente mais amplo da AWS e são todas independentes uma das outras. Poucos componentes de infraestrutura ficam fora da região. -
Zonas de disponibilidade
São centros de dados (data centers) que compõem a região. Cada zona de disponibilidade está separada uma da outra cerca de 100 km, e cada zona contém 1 ou mais conjuntos de centros de dados que são separados fisicamente, em relação a rede, energia e segurança física. Mesmo com toda essa separação a conectividade entre as zonas é de baixíssima latência, permitindo a comunicação entre elas de uma forma muito rápida. Com essas zonas é possível garantir a disponibilidade e desempenho das aplicações. É recomendável que as aplicações sejam distribuídas entre as zonas para que sempre estejam disponíveis, para caso ocorra uma falha de alguma zona e também para ter um bom desempenho, pois é possível distribuir os clientes para cada zona sem sobrecarregar a aplicação. -
Pontos de presença
Esses são os pontos de borda da rede da AWS. Dependendo do serviço da AWS utilizado, esses pontos de presença serão os pontos de entrada da rede da AWS. Quanto mais rápido colocarmos o cliente dentro da rede da AWS mais rápida será a resposta do nosso serviço para eles, visto que a rede interna da AWS possui uma velocidade altíssima. Serviços como CloudFront, Amazon Route 53, AWS Global Accelerator utilizam esses pontos de presença que não necessariamente estão dentro de uma região ou zona de disponibilidade. Esses pontos estão distribuídos pelo mundo e muitos com parceria com os provedores de serviço de internet, como Claro, Vivo, Tim e outros. Isso facilita e gera uma entrada mais rápida para a rede da AWS. Muitos desses pontos de presença também atuam como cache, que irá deixar nossos sites que são disponibilizados através do CloudFront (CDN - Content delivery network), por exemplo, mais próximos dos clientes. Se seu site estiver hospedado no Brasil e um cliente do Japão realizar o primeiro acesso, então a requisição chegará até o Brasil e depois a resposta voltará até o Japão para que o cliente visualize seu site. Contudo, se ele realizar um novo acesso, o tempo resposta será muito mais rápido, pois o serviço de CloudFront buscou um ponto de presença mais próximo do Japão e deixou os arquivos do seu site armazenados por lá (cache), assim dessa vez não será mais necessário ir até o Brasil, é só buscar os arquivos do seu site nesse ponto de presença mais próximo do Japão que pode ser até dentro do próprio país, ou seja, seu site está no Brasil mas o cliente acessará um ponto do Japão, o que garante um tempo de resposta mais rápido. Abaixo está a imagem dos pontos de presença distribuídos pelo mundo.
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Zonas locais
Essas zonas locais são como se fossem centros de dados como zonas de disponibilidades mais próximos da sua empresa. Os pontos de presença oferecem um acesso rápido à rede da AWS mas não aproximam serviços complexos como de computação, armazenamento, banco de dados, dos clientes. Muitos desses serviços e dependendo da empresa exigem um alto poder de processamento e baixo tempo de resposta, e as zonas locais oferecem um tempo de resposta na casa de unidade de milissegundos. As zonas locais atendem a casos específicos como transmissões ao vivo e jogos em tempo real. -
Zonas wavelength
Assim como as zonas locais, zonas wavelength também foram criadas para terem tempo de respostas ultrabaixo, porém as zonas wavelength trabalham com a conectividade 5G, ou seja, são focadas em dispositivos móveis.